Glifos

Quinto número da série Micro da Paper Games. Essa caixinha com 24 cartinhas tem assinatura do senhor Reiner Knizia.



Simples de tudo, em Glifos 6 cartas são abertas na mesa. Os jogadores (de 1 até 5) olham e tentam memorizar o símbolo (existem 6 tipos) e a cor (existem 4 cores) que foram sorteadas.



Na sequência, fecha-se as seis cartinhas e abre-se uma do monte. Essa carta vai indicar, por meio de um número, qual a cor ou símbolo que uma das cartas de 1 até 6 possuem. Se você acerta ganha ponto; se você erra, dá a chance para outro jogador falar e tentar levar. A carta que serviu como base para a rodada entra no lugar da que saiu e o game continua até o baralho acabar. E é isso! Mais um do Knizia na coleção.

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Rebel Princess

Mais uma vazinha para a coleção. Coisa boa essa aqui. Rebel Princess tem três camadas bem divertidas para explorar em termos de gameplay e, de quebra, tem uma arte incrível. A história é a seguinte: princesas icônicas dos contos de fadas (Cinderela, Mulan, Branca de Neve etc.) estão fazendo uma festa e não querem princípes enchendo o saco com propostas de casamento. Deixa as minas curtirem, caralho! =)

Partindo disso temos as três camadas do game:

1) a camada com mecânica de vazas, onde o importante é desovar naipe de príncipe na mão dos oponentes. Sem muita novidade aqui, vaza tradicional.



2) a camada de cartas de princesa. Pois é, o game vem com um deck de princesas e cada uma te um poder único para ser usado uma vez por rodada. O mais legal é sortear aleatoriamente porque cada princesa tem um efeito bem distinto de outra e gera possibilidades estratégicas legais como jogadas secretas, inverter naipe, mudar valor das cartas etc.



3) o deck de eventos com as cartas que irão gerar efeitos gerais adicionando elementos para somar com as habilidades das princesas, sobretudo, dar cartas da sua mão para jogadores. As cartas montam uma histórinha bem legal também.



Vazinha boa demais. Ludoteca crescendo nessa modalidade!

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CHEEZ- TRICKS

Oooooooooopa! Esse é um post muito, mas MUITO especial! Ele marca o début do amigo Maurício Torselli no mundo da publicação de jogos! É isso aí, amigos e amigas do GAME ANALYTICZ - para quem é fã de um bom jogo de vaza, está recomendadíssimo o CHEEZ-TRICKS: primeiro trabalho de game design do Torselli que está legal demais em todos os sentidos. Até tirei fotos especiais para o post.



Vamos falar de gameplay. É uma vaza tradicional que se joga de 2 até 5 players; ou seja: um jogador joga uma carta de um naipe e os demais (se possível) devem seguir jogando o mesmo naipe. Há um trunfo em cada rodada que serve para que alguém vença com uma carta diferente se não puder jogar a carta da vez. Até aí, tudo certo e familiar. Inclusive, em CHEEZ-TRICKS, os naipes são queijos. Temos brie, gorgonzola, parmesão e o queijo suíço (são 10 cartas de cada naipe). Ah! Sim! Os jogadores são os ratos tentando pegar os melhores pedaços de queijos.



Bom, para dificultar as coisas, o game também traz um deck de cinco tipos de gatos. A cada rodada são colocados 3 gatos na mesa e cada um deles tem um "poder" a ser ativado. Quando o poder é ativado, o gato ataca o jogador. Esses poderes estão relacionados com quem faz um determinado número de vazas primeiro, quem ganha uma determinada vaza primeiro, quem possui um número X de tipos de queijo etc. E os gatos são fundamentais para a pontuação final da rodada depois que todas a mão for jogada.



Se um jogador não foi pego por nenhum gato, cada vaza vale 2 pontos. Se um jogador foi atacado por um gato, cada vaza vale 1 ponto. Se um jogador for atacado por dois gatos ele marca zero ponto. Agora, detalhe interessante: se o jogador foi atacado pelos três gatos, eles estão tretando e - pela coragem - o rato/jogador recebe 3 pontos por vaza!

Simples e legal demais. Fora que a arte está muito divertida. Eu adorei o ratinho que veio para marcar o starting player.

Acesse aqui para saber como comprar!

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Sea, Salt & Paper

Joguinho novo do Bruno Catalha que, brevemente, está chegando em terras brasileiras pela Galápagos. Foi um game simples que atingiu certo hype no ano passado e que ganhei de presente do meu amigo Oscar que andou perambulando por território espanhol.



Sea, Salt and Paper é um set collection que você compra cartas fechadas ou abertas de duas pilhas (um draft interessante) e deve sempre baixar cartas em duplas. Você baixa barquinhos duplos que te permitem fazer um turno extra, caranguejos duplos que deixam você escolher cartas do descarte, peixes duos que dão o poder de comprar cartas do deck principal e o “ataque de tubarão” que te fa roubar cartas da mão dos adversários.



Além disso, você pode colecionar itens repetidos com pontos cumulativos e sereias de multiplicadores. O game tem um final de jogo interessante que permite que um player, quando achar que está vencendo, pare a partida OU faça um tudo ou nada em que todo mundo joga mais uma rodada e ele pode levar vantagem se cantou bem a aposta.



É um jogo legal, com arte incrível de peças de papel, mas não achei tudo isso que o hype dizia. É um excelente título para a ludoteca, mas acho que a expectativa ficou muito alta.

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Cat in the box

Esse aqui é um dos destaques desse ano. Estava muito na pegada de jogar Cat in the box, mas algumas oportunidades acabaram passando. Quase peguei ele ano passado quando viajei para a Bulgária; no entanto, acabei optando por caixinhas bem pequenas para a minha mala (igualmente) pequena. Sem problema: a Galápagos lançou em terras brasileiras e eu comprei faz um tempinho - só que joguei hoje somente. Cat in the box é um jogo de vazas quântico! Se baseia na ideia do gato de Schrödinger; aquela velha ideia do gato que está vivo e morto ao mesmo tempo. Só que aqui, o gato não tem uma cor definida para a vaza. Ele pode ser de qualquer cor, desde que não instaure um paradoxo.



O jogador que inicia a vaza deve dizer a cor da vez e jogar uma carta preta e branca com um número. Assim que esta ação é feita, ele deve colocar um token com seu ícone no mini tabuleiro com números únicos. Ou seja, quando alguém joga um 5 azul é impossível que outro 5 da mesma cor seja jogado. Assim as vazas vão sendo conduzidas com uma regra extra: a cor vermelha ganha de todas as demais, mas é preciso negar uma das outras três cores para colocar cartas dessa tonalidade.



O tabuleiro vai tendo seus espaços ocupados até que todo mundo jogue sua mão ou até que alguém não consiga colocar uma peça gerando um paradoxo. A pontuação do game é bem marota, pois você faz um ponto positivo por vaza ou um ponto negativo por vaza se gerou um paradoxo. Outro detalhe: no início de cada rodada, você faz uma previsão de quantas vazas vai realizar. Se acertar, ainda ganha um bônus de peças colocadas ortogalmente no tabuleiro.



Eu adorei. Estou muito na pegada das vazas e Cat in the box surpreendeu muito pela variedade de estratégias.

Mais um título foda para a estante de vazas!

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Trio

Mais um título pocket da Paper Games para levar para o bar e fazer a alegria da galera. Jogo de autor japonês com estética de lucha libre mexicana (viva a globalização). Trio é um jogo rapidinho com cartas numeradas que faz a alegria depois de umas três cervejas (e uma cachacinha).



Trio é um game que você precisa fazer combinações de três cartas iguais para pontuar. Vou explicar uma partida de três jogadores para exemplificar: 1-) coloca-se nove cartas na mesa viradas pra baixo e cada jogador recebe nove cartas e coloca-as em ordem crescente; 2-) na sua rodada um jogador pode jogar uma carta da mão, pedir para um oponente baixar a menor ou maior carta ou revelar uma carta que está na mesa; 3-) se - em sequência - cartas iguais forem aparecendo e três iguais se revelarem, é um ponto para o player.



Quem faz três trios primeiro vence. Ou, vence quem fizer um trio de 7. Ouuuuuu quem fizer um par revelado no canto de uma carta pode levar a rodada com dois trios.

Simples de tudo. Literalmente para jogar no bar. Arte genérica e achei o material das cartas um pouco abaixo do padrão de qualidade da Paper Games.

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Paleo

Hummmm, esse aqui não curti muito não. Paleo é um game coop no qual gerenciamos uma tribo ancestral buscando sobreviver gerenciando recursos em uma terra inóspita. Achei o gameplay meio truncado (apesar da arte fantástica e do bom uso de ícones).



Cada jogador começa a partida com dois membros da tribo no seu tabuleiro. A cada rodada, três cartas são abertas e uma delas deve ser revelada para ser cumprida. É sempre possível ajudar os demais players com recursos de craft, luta ou track. Há uma parte interessnate na qual ficam opções para serem construídas e outra para ideias serem desenvolvidas.



Ao final de um dia é preciso pagar o preço em comida, fogo, tenda ou outro recurso para que a tribo não perca membros. O game tem alguns modos de jogo para aumentar a dificuldade e o grande objetivo é fazer as cinco partes para formar uma pintura rupestre antes que cinco pessoas da tribo morram.

Eu realmente não ando com muita paciência para jogos coop. =)

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